Explorando a Arte Contemporânea: Além dos Limites do Tempo e Forma
A arte é um espelho das nossas sociedades, um reflexo das mudanças culturais, políticas e tecnológicas que moldam o nosso mundo. No contexto dessa evolução contínua, surge a Arte Contemporânea, uma expressão que transcende as convenções e desafia as expectativas. Neste artigo, vamos mergulhar na definição e na essência da Arte Contemporânea, explorando como ela se manifesta e como provoca reflexões profundas.
Definindo a Arte Contemporânea:
A Arte Contemporânea é uma categoria ampla e fluida que engloba uma variedade de formas, estilos e técnicas. O termo "contemporâneo" em si se refere àquilo que é atual, pertencente ao presente. No contexto artístico, a Arte Contemporânea abrange criações realizadas desde meados do século XX até os dias de hoje. Ela reflete as mudanças rápidas e complexas da sociedade moderna, desafiando normas e ampliando os horizontes da criatividade.
Transcendendo Limites e Convenções:
Uma das características distintas da Arte Contemporânea é a sua capacidade de transcender os limites convencionais. Ela se manifesta em uma variedade de mídias, incluindo pintura, escultura, fotografia, vídeo, instalação e performance. Essa diversidade permite que os artistas explorem novas formas de expressão, muitas vezes desafiando a definição tradicional de arte.
A Provocação do Pensamento:
A Arte Contemporânea muitas vezes busca provocar reflexões e questionamentos profundos. Ela pode abordar temas sociais, políticos, ambientais e culturais de maneira provocante e desconfortável. Ao desafiar a audiência a confrontar ideias complexas e muitas vezes ambíguas, a Arte Contemporânea incentiva diálogos e insights que vão além da superfície.
A Individualidade do Artista:
A Arte Contemporânea celebra a individualidade e a voz única de cada artista. As obras frequentemente refletem as experiências pessoais, pontos de vista e reflexões internas do criador. Isso resulta em uma ampla gama de estilos e abordagens, cada um representando uma peça única do quebra-cabeça da criação artística contemporânea.
A Arte Contemporânea como Reflexo da Sociedade:
A Arte Contemporânea, ao emergir em um mundo em constante transformação, espelha as preocupações, aspirações e complexidades da sociedade moderna. Ela capta as mudanças tecnológicas, os dilemas culturais e os debates sociais que moldam nosso tempo. Ao mesmo tempo, ela desafia a definição do que é arte, convidando-nos a reconsiderar nossas próprias percepções.
Conclusão: Uma Jornada em Evolução Constante
A Arte Contemporânea é uma jornada de exploração e inovação, desafiando convenções, abrindo novos caminhos e inspirando diálogos significativos. Ela nos lembra que a arte não é estática, mas uma força dinâmica que reflete o espírito em constante transformação da humanidade. Ao embarcar nessa jornada, mergulhamos em um mundo de criações que desafiam, provocam e convidam a uma profunda reflexão sobre nosso tempo e lugar na história.
O QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
Quadros pintados com esterco de elefante, esculturas montadas com peças de carros quebrados, cheesebúrgueres gigantes no meio do museu... Os artistas estão sempre inventando novas maneiras de fazer arte. Usando técnicas e materiais cada vez mais inusitados, eles recriam o mundo e propõem novas maneiras de enxergá-lo.
Este livro traz obras de mais de setenta artistas contemporâneos do mundo inteiro, com informações importantes sobre cada um deles, explicações sobre como os trabalhos foram feitos, esclarecimentos sobre o significado de termos importantes, além de indicações de museus e sites sobre o tema.
Os leitores irão observar, explorar, questionar e aprender a partir do contato com a divertida e encantadora arte contemporânea.
ARTE CONTEMPORÂNEA.
Durante os últimos quarenta anos, mudanças profundas e variadas ocorreram na arte, tendo a divergência de estilo como característica mais marcante. Este panorama explora de maneira brilhante a eterna questão - a da relação da arte com a vida cotidiana - que perpassa o Minimalismo, o Pop, a Arte Conceitual, a Performance e as muitas feições assumidas pelos trabalhos de Warhol, Beuys, Bourgeois e de muitos outros artistas cuja obra é discutida e ilustrada. Com um quadro cronológico, figuras-chave e importantes eventos mundiais apresentados de maneira sucinta, além de uma completa bibliografia, este livro constitui uma rica fonte de informações e oferece uma visão única e indispensável da evolução da arte nas quatro últimas décadas.
ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA.
Foi depois de sete anos de clandestinidade e exílio que Ferreira Gullar retomou suas atividades como crítico de arte. Um dos mais argutos observadores e ensaístas da cena cultural, autor do manifesto Arte Neo Concreta, que dá régua e compasso a nomes como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, ao retornar ao Brasil, em 1977, Gullar voltou a registrar em textos curtos o que de mais significativo se produzia no período. Era uma época de embates ferozes entre a censura do regime militar, a denúncia da falta de liberdades civis e a necessidade de uma produção aguerrida ao mesmo tempo inovadora e criativa, sem resvalar no panfletário. Anos de vigor e de renovação estética, da construção de uma linguagem sintonizada às tendências mundiais, apresentados por uma escrita precisa, informada – características da intervenção intelectual de Ferreira Gullar.
A ARTE CONTEMPORÂNEA.
Esta obra apresenta a atividade artística, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até aos nossos dias. Durante a guerra, o exílio para os Estados Unidos de um grande número de artistas modernos foi rico em consequências: as correntes americanas ocupam um lugar preponderante na aventura da arte contemporânea, até ao retorno dos artistas europeus.
Multiplicando os paradoxos, a arte contemporânea liberta-se de todas as normas e limites, e caminha com exageros e provocações em busca de autênticas controvérsias. Expressionismo abstrato, Op Art, Pop Art, Land Art, Minimal Art, Hiper-Realismo, Novo Realismo, Figuração Narrativa, Transvanguarda, etc., revelam, na sua diversidade, uma consciência do vazio e uma procura de inefáveis vertigens características da segunda metade do século XX.
Esta obra proporciona uma ocasião de apresentar os diversos artistas desta época, desde os conhecidos (Bacon, Dubuffet, Soulages, Pollock, Basquiat, Foster...) até aos menos célebres. Respeitando um desenrolar cronológico (do pós-guerra aos anos noventa), o autor situa cada artista no seu contexto político, social e cultural, ajudando assim o leitor a orientar-se no desenvolvimento caótico e multiforme da arte do nosso tempo.
A ARTE CONTEMPORÂNEA.
Rejeitando a utopia das vanguardas, a arte contemporânea quer aproximar-se do público, fazer participar o espectador, confundir-se com a vida quotidiana. No entanto, para a autora, crítica de arte, ao querer controlar demasiado o real, alguns artistas contemporâneos esquecem que a arte é da ordem da ficção, do simbólico e deriva de uma outra realidade.
ARTE CONTEMPORÂNEA NO BRASIL.
Para o público em geral, ver e pensar a arte contemporânea nem sempre é algo simples. Surgida na segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, a arte contemporânea propõe tamanha liberdade artística que para muitos se tornou um desafio perceber o que de fato é arte. No livro Arte contemporânea no Brasil do final do século XX ao início do século XXI: ver e pensar, lançado pela Edições Pinakotheke, a premiada escritora e pesquisadora Nereide Schilaro Santa Rosa e sua filha Tatiane Schilaro Santa Rosa oferecem ao leitor a oportunidade de entrar em contato com esta tendência artística tão instigante e a elaboração de pontos de vistas pessoais. “Nesta obra nomes consagrados estão ao lado de outros que estão iniciando suas carreiras como forma de encorajar o diálogo entre jovens leitores e artistas”, explica Nereide, autora de mais de cinquenta livros sobre arte e cultura brasileira, ganhadora de vários prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), com a láurea Altamente Recomendável. Segundo Tatiane, tanto a arte contemporânea como a própria definição do que seja arte estão em constante transformação. “O livro é um convite à reflexão sobre novas ideias, sensações, emoções e ainda sobre mudança de opinião sobre a arte e até sobre a forma como vemos a nós mesmos e o mundo”, diz ela. No livro, temas atuais como A tridimensionalidade e o objeto além dele mesmo, A arte invade o espaço urbano, Os desenhos “falantes”, Usando mídias digitais e som, entre outros, são abordados de forma objetiva – por meio de breves textos críticos e ilustrações – e inspiram os “espectadores” a descobertas que dependerão do seu olhar e da sua própria reflexão.
RE/ESCRITURAS DA ARTE CONTEMPORÂNEA.
Nos anos recentes, uma série de artistas trabalha a partir de arquivos, documentos e testemunhos criando obras que dialogam com acontecimentos da história e da história da arte. Artistas que trabalham com material de arquivo, que criam arquivos fictícios, que problematizam a questão do arquivamento, e artistas que desenvolvem projetos a partir de uma modalidade arquival têm sido algumas das propostas encontradas no campo da arte contemporânea. Entender como e por qual razão parcela da arte contemporânea, mais precisamente da arte brasileira atual, tem se debruçado em questões que perpassam o arquivo e o arquivamento é o objetivo principal de Re/Escritura(s) da Arte Contemporânea: história, arquivo e mídia. Ao longo do livro, a autora procura mostrar como a constituição do arquivo e da obra-arquivo tem forte relação com a própria história do contexto da arte brasileira e, também, como o desenvolvimento dessa produção pode ser entendido como uma espécie de dispositivo para novas re/escrituras da história, da história da arte e da própria obra de arte por parte dos artistas da contemporaneidade.
